Ontem, Brasília completou 50 anos. O Renato também faria cinquenta agora, em março. As duas datas são importantíssimas pra mim, e estão também interligadas. Eu morei em Brasília em duas épocas distintas da minha vida: a primeira, dos dez aos treze anos; a segunda, dos dezesseis aos vinte. Pode parecer pouco, mas tudo o que eu sou hoje deriva de uma forma ou de outra desses anos.

O primeiro período foi minha transição da infância à adolescência, uma época um tanto confusa pra todos nós. Quando se é criança em Brasília, tem-se a impressão de estar no paraíso. Passávamos o dia na rua jogando bola e andando de skate. Eu ia a pé pra escola e tinha uma sensação de absoluta tranquilidade e segurança. Medo e violência ainda não faziam parte do meu vocabulário. Na minha inocência, a cidade parecia um lugar perfeito, sem defeitos, no meio do cerrado e longe de qualquer problema. Aos 10, eu conheci o Dado Villa-Lobos, que se torna meu melhor amigo. Aliás, continua sendo. Aos doze, conheço o Herbert Vianna, O Bi Ribeiro e seu irmão, o Pedro. Até hoje, todos estão entre meus melhores amigos. Através deles eu comecei a ouvir rock. No começo eu ouvia o que eles ouviam: Led Zeppelin e Jimi Hendrix, entre outros. Compro meu primeiro disco: Jimi Hendrix tocando Cream. Lembro da correria às lojas quando o Led Zeppelin lançou o Presence. Lembro de quando o Herbert ganhou sua primeira guitarra importada. Juntou-se um monte de gente embaixo do bloco porque nunca tínhamos visto uma Gibson.

Aos poucos fui me afastando do gosto deles e, embora ainda tivéssemos muita afinidade musical, fui me interessando por bandas que pra eles eram abomináveis, como AC/DC, Kiss e Queen. Lentamente, rock ia se tornando a coisa mais importante da minha vida. Eu achava que, quanto mais bandas eu conhecesse, mais bacana eu seria. Eu fazia uma competição com meu irmão pra ver quem conseguia completar o alfabeto inteiro com nomes de bandas. E, por incrível que pareça, conseguíamos.

Brasília, mesmo sendo a capital do país, ainda era uma cidade do interior – provinciana e isolada. O fato de termos conseguido informações musicais assim em Brasília, muito antes da internet, nos anos setenta, em plena ditadura, foi um feito surpreendente, que só foi alcançado por nos interessarmos por música com um furor religioso.

Aos treze, eu passo alguns anos fora do país com meus pais e volto aos dezesseis, reencontro meus amigos e os encho de histórias dos shows que eu tinha visto, só pra saborear sua inveja. Logo depois da minha volta, a caminho de casa, absolutamente por acaso, eu dou de cara com uma banda tocando numa calçada em frente a uma lanchonete conhecida por envenenar seus clientes. Os caras pareciam ter descido de uma nave espacial. Cabelos coloridos, roupas rasgadas, coleiras e alfinetes por todo lado. Eu não conseguia entender uma só palavra do que o sujeito cantava; todos os instrumentos e a voz estavam ligados em um só amplificador. Mas não importava, eles transpiravam energia, atitude e carisma. A banda era o Aborto Elétrico com o Renato (naquela época ainda Manfredini) nos vocais e o Fê e o Flavio Lemos na bateria e baixo respectivamente. A partir desse momento minha vida nunca mais foi a mesma.

Virou uma questão central nas nossas vidas reencontrar aquelas pessoas. Percebemos que a cidade inteira, inclusive nosso bloco, estava pichado com um AE. Começamos a prestar atenção em cartazes colados pelos muros até descobrirmos onde seria o próximo show. Finalmente, após uma exaustiva investigação, descobrimos que a apresentação seria num lugar chamado Cafofo. E lá fomos nós: eu, o Dado e o Pedro… O Cafofo merecia o nome que tinha, era uma lugar de última. Na verdade era um boteco e o show era no porão. Descemos e nos deparamos com umas doze pessoas, todas vestidas a caráter assistindo, uma banda tocando, o Aborto Elétrico assistindo. Mas o melhor de tudo: garotas. E ainda por cima roqueiras – aliás, punks. O porão era um inferno, mas estávamos no lugar certo na hora certa.

É preciso uma pequena explicação: àquela altura, Brasília já tava bastante tediosa pra nós adolescentes com hormônios saindo pelas orelhas. Mas, embora nosso interesse e entusiasmo pelos punks fosse óbvio, ninguém nos dirigia a palavra. Ficou claro que aquilo era um clube exclusivo e, para entrar, sabe lá Deus o que teríamos que fazer. No entanto, nossa persistência foi intensa – fomos a todos os shows, não importa onde eram. Até que, lá pelas tantas, não dava mais pra fingir que não estávamos lá.

Gravação do DVD Multishow - Brasília - 21/04/2010

As primeiras pessoas que tiveram piedade o suficiente pra se dirigirem a nós foram as meninas, traição suprema, que deve ter enfurecido o povo das bandas. Eu digo bandas porque eram duas: além do Aborto, havia também o Blitz 64. Através das meninas somos convidados depois do show a ir pra uma “quebrada”. Não tínhamos a mais remota ideia do que se tratava, mas como a sorte não passa sempre na sua frente, dissemos que sim, e fingimos que sabíamos do que eles estavam falando. Quebradas nada mais eram do lugares isolados, ermos, longe de tudo e de todos, à beira do lago, onde paravam o único carro que tinham e colocavam o som no máximo, acendiam os faróis e baseados, bebia-se Sangue de Boi no gargalo e pronto, a festinha tava armada.

Duas coisas fundamentais aconteceram naquela noite. Primeiro, para minha surpresa, o Renato se dirigiu a mim. Ele vira e me pergunta, como se fosse a coisa mais normal do mundo, se eu gostava de ler. Respondi que sim, ao que se seguiu uma conversa sobre Kurt Vonnegut, Salinger, Aldous Huxley e até Camus e Dostoievski. Tive que espremer meu cérebro pra acompanhar a verborragia daquele cara, simultaneamente culto e tímido. A segunda coisa fundamental da noite foi meu primeiro contato mais intenso e íntimo com o punk rock. Pode parecer pouco, mas as duas coisas somadas, Renato e punk, fizeram minha vida tomar um rumo inesperado.

À noite, eu não disse nada aos meus pais. Eu preferia que eles pensassem que eu estava planejando algo potencialmente destrutivo e que jamais soubessem que eu tinha passado a noite conversando sobre literatura. Entrei em casa mudo, com cara de conspirador, não cumprimentei ninguém e me tranquei no meu quarto. Dormi profundamente, sonhando com o próximo encontro que prometia uma galáxia de novas possibilidades para minha tediosa existência.

Pouco depois, eu comecei a namorar a irmã do Fê e do Flavio, uma menina linda de morrer que, como eu, ainda ouvia as bandas antigas. Mesmo tendo sido apresentado ao punk, eu achava aquilo tudo muito tosco, e me recusava a ser convertido. Eles eram divertidos e tudo, mas, musicalmente, pra mim, aquilo era um desastre. Namorando a Helena, além da sorte grande de namorar a menina mais bonita da turma, ganhei o privilégio de poder frequentar os ensaios do Aborto que eram na casa do Fê. A partir de então, finalmente eu entendi o que o Renato tava dizendo. E quando isso aconteceu parecia que o céu tinha se aberto, e um raio de luz iluminado meu rosto, e Deus dito…. bom,não sei exatamente, mas algo importante. Finalmente eu ouvi rock brasileiro bem escrito. E, mesmo sem ainda estar convencido do valor do punk, instantaneamente virei fã incondicional do Renato, o que continua inalterado até hoje.

Meu fascínio por sua música me levou a me aproximar dele e, um dia finalmente, a frequentar sua casa. A Helena, minha namorada, já era amiga dele, e através dela tive acesso ao pequeno círculo de amigos próximos. A casa dele era uma casa comum de classe média, uma mãe e uma irmã simpaticíssimas e o pai que parecia não achar tanta graça naquela gente freqüentando seu lar. O quarto do Renato, objeto de nossa peregrinação, era um autêntico santuário. Rock, cinema e livros. Pilhas e mais pilhas de discos e revistas. Passávamos a tarde inteira ouvindo som, lendo sobre o que as bandas aprontavam, e vendo fotos dos palcos, músicos, suas roupas e suas festas. La Hacienda, CBGB’s e 100 Club, todos os lugares que pareciam cenários, algo quase irreal, bom demais pra ser verdade. Com fotos dos Ramones festejando, do Sid Vicious fora de si e do Ian Curtis em depressão.
O Renato era um leitor ávido e tinha fascínio especial por biografias, principalmente de rock e cinema. Conhecia cada detalhe da vida de atores e músicos. De Bob Dylan ao Clark Gable ele sabia de tudo: gosto musical, preferência sexual, prato predileto, roupa favorita, enfim, tudo. E sabia de pequenas anedotas, histórias de amor, aventuras extra conjugais, brigas em bares e prisões. Frequentávamos juntos mostras de cinema; víamos a Nouvelle Vague, os expressionistas alemães, os clássicos italianos. Acho que nunca mais vivi um momento tão intelectualizado quanto esse, aos dezessete anos.

E tudo isso sem falar em política. Embora o regime militar ainda estivesse oficialmente de pé, tinha-se a impressão que ele já estava em estado terminal e não seria mais uma ameaça a nós. Então aterrorizávamos nossos pais saindo pra rua com camisetas com a foice e o martelo (mesmo sem levar Marx muito a sério) só pra nos divertir às custas da certeza deles de que seríamos presos. Naquele momento líamos Bakunin e, por mais inacreditável que pareça, levávamos a anarquia a sério.

As letras do Renato eram ácidas, corrosivas e de uma provocação deliberada. Ele era chamado regularmente ao Ministério da Justiça pra prestar esclarecimentos, coisa que ele nunca fez, e no entanto nunca houve uma reação do regime. Suponho que naquele momento o Figueiredo já estava mais preocupado com seus cavalos. De qualquer modo, nós nos sentíamos profundamente subversivos só de ir aos shows. Aquilo parecia uma afronta aos militares, um ato de coragem que um dia seria lembrado nos livros de história. A adolescência vem com uma dose de auto importância, arrogância e ingenuidade. Naquela época, o Renato devia ter uns vinte anos e já tinha escrito Que Pais é Esse, Geração Coca Cola, Química, Tédio, Veraneio Vascaína e Fatima (as últimas duas com o Flavio Lemos).

Aos poucos, outras pessoas foram percebendo que não se tratava só de um músico talentoso. A turma começou a aumentar até que, em determinado momento, não sabíamos mais o nome de todos. Havia uma hierarquia que era estabelecida por ordem de chegada. Portanto, o Renato e o Fê, que tinham fundado o Aborto dando início a tudo, tinham o status de líderes. Outros poucos reivindicavam importância equivalente, por inveja ou por rivalidade. Mas pra mim tudo isso era irrelevante – o Renato, aos meus olhos, pairava acima de todos ,como um guru indiano levitando.

Acho que essa historinha tá ficando meio longa, então vou dar uma resumida. O moto do punk era “faça vc mesmo”, o que era levado ao pé da letra pelos recém chegados, e então bandas pipocaram pra todo lado. Todas com nomes engraçadíssimos como Dado e o Reino Animal, Os Vigaristas de Istambul e o Anti-Ontem .Se vc sacudisse uma árvore, caía um guitarrista. Na medida em que mais bandas surgiam, eu tenho a impressão que o Renato começou a achar aquilo tudo um lugar comum. Acho que ele queria ser algo à parte. E, principalmente, ele queria se fazer ouvir e entender, como se ele soubesse que um dia ele teria a atenção de uma geração inteira. Então, para minha infelicidade, numa bela tarde, sem mais nem menos, houve um dia de luto na turma – o Renato sai do Aborto.

Ninguém sabia que na verdade aquilo era só o fim do começo, e que muito mais viria pela frente. Mas isso tudo é outra história, e eu imagino que vcs já estão cansados, mesmo eu tendo contado a história de forma tremendamente resumida. Então o resto fica pra depois… outro dia eu conto mais!

65 Respostas para “Brasília – Post do Dinho”

  1. Dinho Ouro Preto, AMEEEI O TEXTO! Vc me remete de volta aos anos 80… é uma viagem no tempo! Continue com as outras histórias!!!! Estou adorando tudo isso! Obrigada pelo prazer da leitura q vc está me proporcionando… ajuda a diminuir a saudade do Renato Russo e divide com os fãs a lembrança de uma época muito legal, q ficou gravada ma memória de quem viveu tudo isso! Beijos, Te adoro muiiiito!

  2. Se não fosse essa cidade, o que seria do bom rock nacional?

    Tenho muito orgulho de morar nessa cidade desde, sei lá… Desde quando eu era um espermatozóide.

    Lugar melhor no mundo, sem sombra de dúvidas, não há.
    Apesar de tudo, é um lugar incrível. Mais esse tudo, agente até esquece observando o céu de Brasília.

  3. Como sempre, como em todas as vezes, eu me emocionei.

    Por favor, se vocês chegarem a ver esse meu recado, entrem em contato comigo pelo twitter?
    Tenho um favor a pedir. É uma pequena coisa, mas que me deixará “estremamente feliz”. Não tem noção! rs

    E gente, tudo de ótimo para todos e para o Capital.
    Estou aqui sempre torcendo por vocês. E os amo!

  4. julia alexssandra jose dos santos

    caralho sua bela homenagem a brasilia mas como nao ,se foi la que tudo começou nao dinho vc sempre se refere a “brasilia” em seus show,isto e perfeito de sua parte ,por nao deixar morrer a bela lembrança que vc tem de la,cara vc sempre surprende seus fas,ontem quando ouvi que o jornal nacional anunciou que fariam uma homenagem a brasilia,parei tudo e sentei na minha poltrona pois sabia que nesta homenagem nao faltaria “dinho” pois vc e a referencia do ROCK NACIONAL,fico muito feliz por vc existir e ser perfeito…valeu capital TE AMO DINHO

  5. Interessante ler o seu depoimento e ver um ponto de vista mais aprofundado de quem se agarrou nas raizes e subiu pela vida musical. Compartilhou aqui o que muitos vivenciaram nas ruas de Brasília. Sou de uma geração mais nova, mas ainda assim, do tempo bom do rock nacional entre as décadas de 80 e 90. Curto muito o Capital Inicial. Sou brasiliense e também ja me embrenhei pra esse lado da música e artes… Fico contente pelo post e por ter sempre essa demonstração de proximidade com os fãs.

    Abraços (Dinho e Capital Inicial)

  6. Nossa que genial… sempre fui fascinada pela historia da musica de brasilia
    Vocês fizeram brasilia ser menos taxada de cidade sem vida ou cidade da politica…
    Dinho estou louca pra saber mais detales dessa historia, e não tem ninguem melhor pra contar do que as pessoas que hás viveram

    Bjos

  7. DINHO, ADORO LER OS SEUS POST’S VC ESCREVE MUITO BEM!!!!!!
    É SEMPRE MUITO BOM SABER COMO TUDO COMEÇOU, COMO SURGIRAM AS BANDAS E COMO FOI SUA CAMINHADA ATÉ AQUI. O RESPEITO QUE VC E VÁRIAS BANDAS DE BRASÍLIA CONQUISTARAM!!!!! COM MUITOS MÉRITOS.
    BOM EU JÁ DISSE E REPITO MUITAS VEZES EU AMOOO CAPITAL AMOOO VC DINHO E DESEJO TODO SUCESSO DO MUNDO A VCSSS!!!!! E ESCREVE SEMPRE TÁ ADOROOOOOOOO!!!!! BJOSSSSS S2 🙂

  8. Marcinha Iny

    Isso era texto q vc escreveu para a uol né???? rsrsrs Mas como sua “SEGUIDORA” conheço bem essa historia toda e não me canso de ler a respeito! Repito o que sempre digo, pq vc não termina aquele livro da turma da colina? Estamos aqui doidos esperando por ele! ou então continua postando… nós amamos! muito do que vc escreveu foi colocado no livro RENATO RUSSO: o filho da revolução, agora não lembro o autor! Conhece? Foi o melhor livro que li até hoje sobre a construção de BSB e a chegada do Renato e vcs tb! Amei!!! O diário da turma tb foi otimo! Escreve o livro pra gente vaiiii! rsrs E QUE CHEGUE LOGO DIA 08/05 EM BIGUACÍÍÍÍÍ RSRS PRA NÃO RIMAR! BJS, LINDOS. MARCINHA – SÃO JOSÉ – SC

  9. Ingrid Mitchan - Japao

    Dinhooooo,
    Vc nasceu mesmo para o Rock!!!
    Eu AMO os seus posts, me sinto como se estivesse ao seu lado ouvindo voce falar; tambem Amo quando vc conta as historias da sua adolecencia!!!
    Com certeza todas essas homenagens que estao fazendo a Brasilia, e eu estou acompanhando tudo do Japao, nao teriam sentido sem voce, AMOOOOOOOORRR…
    Basta olhar para voce para logo de cara perceber que tres coisas tem importancia imensa na sua vida: Brasilia, Renato, e claro sem sombras de duvidas o Rock…
    Te Amooo Muitooo Mesmo Viuw!!!
    Espero por voce aqui no Japao…
    Bjss
    Ingrid

  10. Nicole Petta

    lindooo
    Amooooo seus posts…..Por mim ficaria lendo…lendo…lendo…por horas afins…
    Ainda mais qndo se fala de Renato Russo…Meu maior ídolo!!!Dá ainda mais vontade se saber o resto dessa história….

  11. êpa êpa que injustiça quando goiânia faz aniversário vcs naum colocam no site kkkkkkkkkkkkkkkkkkk opa é brincadeirinha feliz niver brasilia capital do rock cidade de RENATO RUSSO APESAR DO dinho tem nascido em curitiba o DINHO PRESERVA RAIZES BRASILIENSE 50 ANINHOS DE VIDA UMA CIDADE QUE EU NAUM CONHEÇO MAIS PRETENDO CONHECER . OPA DINHO OURO PRETO AMOR ETERNO.

  12. Geeh - Recife

    mesmo sem saber mta coisa do que li, e mtas outras já ouvi, li e reli..
    viajei no TEMPO..
    só vc Dinho e seus post pra fazer uma coisa dessa!

    te aMOooooooooooooooo cara!
    admiração que nao morre nunca mais
    (L)

  13. Fernanda Ferreira Sarmento

    AMEEEI *–*, NÃO ENJOO NUNCAA DE LER TUAS HISTORIAS, PRINCIPALMENTE ESSA, UMA DAS MELHORES, TALVEZ A MELHOOR, CARA QUERO QUE TU SAIBA QUE A MESMA ADMIRAÇÃO QUE TU TINHA PELO RENATO PODE TER TODA CERTEZA DO MUNDO QUE É A MESMA QUE SINTO POR TI MEU REEI E POR TODA BANDAA!! SO APAIXONADA POR VOCES, PELAS MUSICAS, PELOS SHOWS, PELA HISTÓRIA DA BANDA, ENFIM VOCES SÃO DEMAIS, E COMO DIRIA O DINHO, SÃO DO CARALHOO ! BANDA QUE NEM VOCES NÃO EXISTE, QUERIDOOOS COM OS FÃS, SIMPATICOS, SE PREOCUPAM COM NÓS FÃS, NAO SÃO ARROGANTES, BOM A MELHOOOR BANDA SEM SOMBRA DE DUVIDAS, CARAS GENIAIS, HUMILDES E QUERIDÕOES :D, ESPERO UM DIA ABRAÇÁ-LOOS *–*, AMO VOCES DEMAAIS, PARABENS PELO SUCESSO, BEJOOOO MIIL BEIJOOS ATÉ 9 DE JUNHOO O/.
    CHARÁ DO DINHOO 😀
    FERNANDA

  14. Camila - Japao

    Sao tantas palavras … Que e dificil e facil ao mesmo tempo imaginar, quantas dificuldades e tantas vitorias…
    Perdemos o Nosso Renato Russo !!
    Mas sempre estara na memoria de todos mesmo que inconscientemente !!
    Saudade eh pouco…
    Capital Inicial Sempre !!
    Voces sao Demais …
    Beijos a todos !!
    Amo Voces …
    Dinho sem palavras como sempre mais que demais !!

  15. Dinho, foi maravilhoso, tenho uma admiração por tds vcs enormes, mas sempre tive algo muito, muito especial com o Renato, me lembro que em 95 entava pensando em ir para o rio, só ficar de frente com o sobrado dele,só para ver seele era real, ele era alguém muito especial pra mim,e ainda VC falando dele, me deixa mega emocionada, adoro vc e vc só perde numa escala, ou melhor praticamente empata com ele, vc é o cara, chegou onde lutou tanto, ñ se esqueça disso, vc é muito importante cara, para mim e para VÁRIAS gerações, eu sou da de 80 e qtas mais vc já ajudou, já pensou nisso?Vá em frente, sempre em frente, te adorooo, felicidades mil

  16. ADORO ESSAS HISTORIAS …ACHO O MÁXIMO QUANDO ENTRO NO SITE E VEJO UM POST NOVO …
    É SEMPRE BOM SABER SOBRE COISAS RELACIONADAS A NOSSOS IDOLOS …
    AMO QUANDO ALGUÉM QUER SABER ALGUMA COISA SOBRE A BANDA E VEM ME PERGUNTAR, TENHO RESPOSTA NA PONTA DA LINGUA RSRSRS
    É ISSO AÍ SEMPRE SIGO VCS AONDE VCS FORRR
    BJOSSSSSSS AMORESSSSSS AMO MUITOOOOOOOOO

  17. Kally-( CALDAS NOVAS -GO)

    BOM DIAAAAAAAAAAAAA MEU AMORESSSSSSSS
    ADORO QUANDO ENTRO NO SITE E VEJO POST NOVOS …
    É SEMPRE BOM SABER COISAS RELACIONADAS A NOSSOS IDOLOS
    ADORO QUANDO ALGUÉM TEM ALGUMA CURIOSIDADE SOBRE A BANDA …ELES DIZEM : ” VAMOS PERGUNTAR A KALLY , ELA COM CERTEZA SABE )
    VIXEEEEEEEE TENHO RESPOSTA NA PONTA DA LINGUA …KKKKKKKKK TEVE UM DIA Q DESMENTI UM CARA ADOOOORRRRO ( DIZ ELE Q A MÚSICA URBANA FOI VERSÃO DE UMA MÚSICA EM INGLES … AFFFFFFF KKKKKKKKKKK FALEI NA HORA: MENTIRA É DO RENATO RUSSO … E CONTEI A HITORIA Q O DINHO CONTOU NO DVD DO ABORTO ELÉTRICO … RSRSRS) ELE FICOU SUPER SEM GRAÇA KKKKK
    AINDA PERGUNTEI A ELE SE ELE QUERIA Q EU TIRASSE UMA COPIA DO DVD PQ O MEU NUNCA Q EMPRESTO O MEU KKKKKKKKKKK ELE NÃO QUIS …DISSE Q IA VER SE ACHAVA P/ COMPRAR KKKKKKKKK
    ADOROO ESSAS COISAS …AMO VCSSSSSSSSSSSSS
    EU BRIGO MESMO POR VCSSS AMO DEMAISSSSSSSS
    BJO BJO BJO BJO BJO BJO

  18. Tava muito entusiasmada lendo a história,nem tava cansativa,tô esperando a continuação.
    Linda história,amei mesmo,pois mata um pouco a saudade do mestre Renato Russo.
    Não sou de Brasilia mais sei que é maravilhosa,e o que seria do nosso rock nacional sem essa grandiosa cidade.
    AmooOoo muito vcs…CAPITALIANA SEMPRE…Bjss

  19. Dinho, você é muito importante nas nossas vidas. Admiro muito vc, pois tenho grande admiração por pessoas que dão a volta por cima. Gosto de te ver falando do Renato, da Turma da Colina, de Brasília, enfim, ver você cantando as cações do Renato é muito 10, cara! Continue assim, pois vocês do Capital trabalham para que a memória do Renato esteja sempre viva e isso é muito importante pra nova geração que não tiveram a oportunidade de conhecer o Renato, assim como eu tive, sou da geração coca-cola anos 80 e acompanho desde os 12 anos o trabalho de vocês. Beijos!

  20. Muito legal e interessante o relato… a gente começa a ler e não consegue parar… devias escrever um livro como testemunha ocular da história do rock brasileiro… faltam mais livros contando realmente esse período do rock… muito bom!!!

  21. Sabrina [BSB]

    Cara pq vc num escreveu isso antes?
    kkk
    num sabe o quanto eu qria saber dessas historias antes(era um trabalho q tava fazendo)a minha vontade era, sei lá, ter seu e-mail e fazer uma porção de perguntas pra vc mesmo de como era akeela época (algo impossivel de acontecer)
    mas, cara, super me emocionei cm td q vc escreveu e nao só eu mas tds os seus fãs estamos loucos pra sabermos mais de suas historias e do Renato.

    O Renato. Ele me surpreende cada dia mais cara, sei lá, ele era muito ninja! em td e a minha tietagem por VCS só aumenta..
    – Dinho continue com os posts.
    Supeer bjoOo. =*

  22. claudia augusto

    Essa história só aumentou a vontade de ler o livro ” A turma da Colina”, que o Dinho prometeu escrever.Espero que esse livro não vire um certo CD do Guns….demorado!!!!!
    Aguardo pelos próximos POSTS!!! bEIJO DINHO, ATÉ BREVE!!!!

  23. monica freitas

    MARAVILHOSO!
    Dinho,Dado e Paralamas juntos.Vcs podiam fazer um show p homenagear Brasília e Renato.
    Isso é muito,muito,muito bom.
    Abraços p vcs que fazem parte desta linda história do rock brasileiro.

  24. Impressionante pensar que um monte de muleques punk rockers se tornaram parte da história do rock nacional!!! Vcs imaginavam que tudo isso aconteceria com seus 17 anos, nas tais festas nas quebradas??? Com certeza não né… Simplesmente mágico e incrível!!! Quero também que esta perfeita e rica história se torne um livro, que eu devorarei, com certeza!!! Dinho, vc escreve mto bem!!! Demorou pra tornar logo esse livro realidade!!!

    Bjoooosssss….

  25. Dinho, fui ser fãn do capital muito tarde, com 29 anos, hoje estou com 31, mas parece que sou fãn a muitos anos!! E cada dia mais me torno fãn do trabalho de voces, das musicas, das letras, do shows etc etc…choro toda vez que vejo os dvd de voces,me emociono com cada musica e mesmo quando eu vejo o dvd sozinha faço do meu quarto um grande show, aonde eu danço, canto, grito, me emociono, faço coreografias que o publico faz no dvd…rsrs…enfim…gelei quando soube da sua queda, chorei…depois chorei com sua recuperação, fiquei muito feliz! Adoro quando você fala, quando você escreve, sinto emoção em tudo! um grande beijo e aguardo o novo cd com muita expectativa!! bjoss

  26. Nossa Dinho!!! Fiquei arrepiada! Já tinha lido esta história antes no “Renato Russo o Trovador Solitário” mas não sob outro ângulo e com tantos detalhes!!!
    VOCÊS fazem parte da história da minha vida!!!
    Beijão!

  27. Caramba, pela primeira vez entro no blog de vcs e me deparo com esta experiência. Sempre q puder nos conte mais. Faz parte de nossa cultura e NOS ENRIQUECE. MUITO OBRIGADA!! Bjo Família Capital

  28. e esse tal livro, o A TURMA DA COLINA ouço falar disso a anos…rolava mesmo era de fazer um documentário, ou um filme sobre a turma de brasília antes de todos ficarem famosos…aquela história do André Pretorius é coisa de cinema pô….

  29. achei que eu tivesse deixado meu recado aqui…enfim…adorei o POST do Dinho,mostrei as minhas amigas,elas n curtem rock como eu, mais mesmo assim elas amaram..Dinho,cara é fanastica essa historia,embora já conhecesse, é sempre bom ouvi-la de vc…teamo cara…vc nesse momento agora…aqui, é muito importante pra mim…quero que meu filho cresça escutando rock…cada dia mais teamo…

  30. Vivi Araújo

    Seeeeem cansados, Nêgo…

    Pode escrever mais umas 500 linhas que eu vou amaar !!!!!!!!!!!!!!!!

    Sério, continue escrevendo assim! Não há coisa que eu mais goste do que ler a respeito das histórias que fazem parte da vida, nascimento e existência da minha banda favorita !!!

    AMOOoOoO VCS !!!

  31. Carla Vanessa

    Q isso Dinho, poderia ter escrito muito mais q eu com certeza teria lido e amado td. São muito boas essas histórias e faz parte da história do rock brasileiro, então é muito bom d ler. E pena q há poucas, vc poderia escrever mais sobre sua vida e a do rock nacioal.
    E sobre esse livro ae,”Turma da Colina”, faz tempo que já ouvi falar, ele será lançado ou não?? Eu voto no SIM. Já li todos os livros relacionados ao Renato, agora preciso d mais um. Ele poderia se destinar mais a falar do Capital né?? Seria ótimo.

    Bjoo

  32. Acabei de ler este maravilhoso “resumo” seu que me ajudou a compreender melhor como tudo começou em Brasília.
    Dinho, você escreve muito bem mesmo e deveria transformar suas lembranças em um livro. Seria excelente para seus fãs!!! Acredite nisso e leve essa ideia à sério, OK!

    Zilhões de beijos!

  33. Apesar de já ter lido muito sobre o começo da história do rock de Brasilia anos 80 – através da Bizz e de livros, principalmente biografias do Renato – sempre dá vontade de saber mais. E saber por um cara que viveu todo esse periodo é melhor ainda. Pena que o Dinho aparentemente desistiu de escrever um livro sobre esse periodo… Seria de valor inestimavel saber mais detalhes sobre essa geração que mudou os rumos da música no Brasil e continua fazendo história!