Para você que ansiosamente aguardou, segue a segunda parte do livro do Dinho:

Agora preciso fazer um pequeno flash back. Aguentem só esse pequeno suplício comigo, é curto, só um parágrafo. Hmmm, talvez um pouco mais. Eu sei que é obvio, mas preciso dizer o seguinte: rock sempre foi muito presente na minha vida. Eu sei vocês estão pensando “jura? É mesmo?” Sim, é mesmo e já aviso: ao longo dessa narrativa, vocês vão ouvir isso zilhões de vezes. Então não pensem “mas esse cara já não disse isso”?

Aos onze anos eu conheci o Dado, Bi, Pedro, Hermano e Herbert. Era a turma da 104. Em Brasília é tudo assim, com números, parece coisa de Admirável Mundo Novo. Na época, 1976, o que tava rolando era Led Zeppelin, que tinha acabado de lançar o Presence. Era incrível o que rock estava virando. Algo cada vez maior, cada vez mais distante dos garotos que compravam os discos. Não que nos importássemos muito, pelo contrário, ficávamos embasbacados pela aura de semideuses que aos poucos eles iam adquirindo.

Energia, autenticidade, sinceridade, simplicidade não eram valores que associávamos ao rock. Os reis da cocada preta no momento eram Yes, Genesis, Emerson, Lake and Palmer e etc. O povo do chamado som progressivo era, na verdade, um galho meio retorcido na árvore genealógica do rock. Os caras tinham saído de conservatórios. Aliás, havia ali uma certa contradição, progressivo e conservador ao mesmo tempo. Enfim, eu percebia que eles eram instrumentistas geniais, mas preferia coisas mais nervosas como AC/DC e Black Sabbath. Eu estava completamente tomado pelas bandas. Nada mais me interessava. Era só aquilo. Até minha mãe sabia de cor as letras de algumas músicas de tanto que ouvia de novo e de novo o mesmo disco. E enquanto eu olhava sempre para o mesmo lugar, para os mesmos discos, para as mesmas bandas, não tomei conhecimento da tempestade que se aproximava ali ao meu lado. Bastava um pouco mais de atenção e eu teria visto que os pioneiros da nova era já estavam pondo as manguinhas de fora.

Esse pequeno intervalo serve para mostrar onde estava minha cabeça e a dos meus amigos mais próximos nos primeiros anos da década de 80. Ainda estávamos muito ligados ao som que em pouco tempo seria um anacronismo insuportável.

Mas essa não é a história da minha vida. Ou melhor, não é só da minha vida. É a história de uma época e de várias vidas que, de algum modo estranho, acabaram se cruzando e se misturando pelas décadas seguintes. Além do que, uma autobiografia a essa altura, seria muito pretensioso, então de volta aos acontecimentos. Lá estávamos eu e meus amigos Dado e Pedro sentados embaixo do bloco sem ter o que fazer. A essa altura eles já tinham sido informados da cena que eu presenciara na lanchonete. Estávamos quebrando a cabeça pra bolar um plano para fazermos contato com a outra tribo de roqueiros do pedaço. Tudo bem que eles fizessem um som meio estranho, o que importava mesmo é que era rock. Por uma causa comum e nobre qualquer sacrifício valia a pena. Sobretudo porque o lado de lá parecia se divertir bem mais do que nós.

Não conhecíamos nenhum deles, não saibamos onde moravam, não sabíamos sequer o nome de suas bandas. Em resumo, não sabíamos de nada. Mas numa cidade como Brasília, um dia fatalmente nos encontraríamos. Enquanto isso a vida continuava. Uma existência chata, longa e repetitiva que se resumia basicamente em matar aula, fumar maconha e ouvir discos. A vida em casa não andava bem para nenhum de nós, por isso passávamos o dia inteiro na rua. A tensão doméstica era causada pelos motivos de sempre: crise na escola e pais na iminência do divórcio. Não que a separação em si fosse um problema, tínhamos crescido no final do século e quase todos os nossos amigos tinham pais separados. Tudo bem. O problema é que os meses ou anos anteriores a um divorcio tendem a ser turbulentos. A separação em si tende a vir com certo alivio.

A escola já era outra história, mais complicada e sem solução a vista. Que diabos iríamos fazer das nossas vidas? Àquela altura não tínhamos a mais remota idéia. Sempre invejei pessoas que desde cedo tinham uma vocação clara. Já pensou como a vida de Mozart, por exemplo, tinha sido fácil? Aos cinco anos já tocava pra reis. Assim é mole. Tá bom, tá bom, eu sei, não foi simples assim. O cara foi massacrado pelo pai e acabou sendo enterrado numa vala comum. Mas ao menos ele sabia o que fazer enquanto estava vivo. Desde pequeno. Nós, no entanto, passamos por horas e horas, dias e dias intermináveis, com a certeza absoluta de que a catástrofe nos esperava logo ali atrás da esquina. Ao menos era isso que nos diziam na escola e em casa. Afinal, era obvio que estávamos longe de sermos gênios e também não parecíamos ter uma aptidão especial para nada. A nossa auto-estima não andava muito em alta, mas curiosamente também não nos achávamos burros. A esperança estava nas biografias, muito populares nas ultimas fileiras da sala de aula, de pessoas que tinham sido um desastre na escola, mas depois se recuperaram. Nada demais. Gente como Einstein, por exemplo. Ora, se ele conseguiu, porque não um de nós? Nunca se sabe, sempre há esperança. Bastava acreditar em milagres.

Dado, Pedro e eu passávamos nosso tempo na 104 andando de skate, jogando bola e, claro, experimentando drogas. Aos poucos íamos provando um pouco de tudo. Além de maconha, descobrimos benzina, cola, e cogumelos. Qualquer coisa que caísse nas nossas mãos e produzisse algum efeito era bem-vinda. Dano cerebral? Yeah! Ilegal e proibido? Melhor ainda. Ficar lesado? Ótimo. De um modo geral podia se dizer que estávamos caminhando para um precipício. Nada de bom sairia daquilo, mas nós, mesmo nos dando conta perfeitamente, jamais admitiríamos. E dito e feito: esses excessos nos cobraram um preço caro mais tarde. Nossos fígados, rins, cérebros e afins…

Havia um gramado do lado da Superquadra, logo em frente ao terreno baldio entre a 105 e a 104, onde ficávamos deitados a noite, jogando conversa fora. As pessoas passavam apressadas por ali porque apesar de mal iluminado era o único acesso ao ponto de ônibus, um pouco abaixo no eixão. Esses nomes e números só fazem sentido pra quem morou em Brasília. Então vocês tem duas opções. Ou vão conhecer a capital de vocês, ou estudem a obra de Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Não tem jeito. É isso mesmo, é incompreensível.

À noite, aquele não era um lugar para lazer. Por isso, logo nos chamou a atenção, vindo de longe, as gargalhadas de duas meninas, despreocupadamente passeando de bicicleta. Podíamos ouvi-las antes de vê-las, tamanho era o volume. Quando finalmente seus vultos se aproximaram o suficiente do facho de luz do único poste do pedaço, vimos, para nosso espanto, que elas estavam vestidas para matar. Alfinetes , buttons, cabelos coloridos e tudo mais. Elas eram como os caras que estávamos procurando. Voilà! Sem mais nem menos elas tinham caído do céu. Ali estavam elas, todas vestidas e montadas e nada para fazer além de andar de bicicleta…

Como se fosse a coisa mais normal do mundo, elas pararam e se apresentaram. Eram a Ana e Cris. A Cris eu reconheci assim que me aproximei – era a cantora maluca que eu tinha visto na lanchonete alguns dias antes. Eu logo achei a Ana mais bonita. Era uma beleza fora do comum. Ela era nariguda e muito magra. Parecia saída de um filme do Almodovar. Maravilhosa. Começamos a nos cutucar, “vai cara, diga alguma coisa inteligente. Eu não, vai você”, sussurrávamos um para o outro. Então, depois de um pouco de papo furado e um pouco de desconforto adolescente, a conversa naturalmente começou a enveredar para a música. Elas não esconderam seu desprezo pelo nosso gosto e falaram de grupos que não conhecíamos ou dos quais só tínhamos ouvido falar vagamente. Coisas tipo Slits, Siouxsie and the Banshees e Joy Division. Apesar de humilhante, afinal eram duas garotas nos dando uma aula de rock, ouvíamos de boca aberta.

Todo o episódio não deve ter durado mais do que alguns minutos. Mas quando estavam indo embora, a Ana se virou e nos convidou para um show que ia rolar no fim de semana num lugar com o nome bizarro, Kafofo. O nome das bandas? Aborto Elétrico e Blitz 64. Bingo!
Pois é, a vida é assim, cheia de coisas inesperadas. O contato estava feito.

95 Respostas para “Livro do Dinho – Capítulo 2”

  1. Andressa Machado

    Uau! cada vez me impressiona mais e me admira mais a capacidade e a inteligencia que o Dinho tem para relembrar dessas histórias, são lindas ao meu ver, e não tanto para outras….Mas viver isso e relembrar depois deve ser algo surreal, divertido, ou não.
    Tá de parabéns Dinhodis, continue postando, estou amando! 🙂
    Bjos

  2. Renata Labury

    Até q enfim o tão esperado segundo capítulo!!!!! Não achei nada pesado, nada que possa ser censurado, como dito no twitter. Está tudo muito tranquilo e gostoso de ser lido… Se foram feitas mudanças, ficaram ótimas! Parabéns mais uma vez! E agora q vem a melhor parte, neh? Espero o terceiro !!!!!

  3. Patricia Azevedo

    Nossa, esperei muito por esse capítulo, mais quando acabei de ler me deu muita vontade de ler o resto.
    Dinho, tá ficando muito bom, mais não demora muito pra escrever o resto do livro. Estou adorando.
    beijos

  4. #YEEEEAH’ Rock’n’Roll m/
    já estou me preparando pra angustia que será esperar pelos proximos capitulos :s
    tantas historias, tantas loucuras, o.o e tantaa Brasiliaa kk’ e realmente como disse o @dinhoouropreto_ só que conhece ou mora aqui em Brasilia pra entender os nºs e os nomes *-*
    Ansiosamente aquardando pelos proximos capituloos 🙂
    CI ♥

  5. Olá!!! BLZ??? Caraca!! Estou curtindo o livro.
    rsrs pena q qndo estou viajando p Brasília; ah…. Fica p depois a continuação do msmo..
    Mas tranquilo, Se esperamos at aqui, porque ñ esperarmos mais, ñ é???
    Curiosamente e c mt ansiedade aguardarei a ida de vcs no tal show q a Ana os convidou,, Obrigada, p oportunidade de estar lendo e viajando nesta história, q realmente estou adorando… bjbj. M@ri

  6. UHUHUHUHUHUHUUHUHUUUHUH Excelente o segundo capitulo parabens….. esse livro ta muito bom mal termino de ler um capitulo e ja quero saber o que vai rolar no proximo…..adorei a parte sobre escola kkkkk
    Dinho vc esta trabalhando muito bem…..
    Quando fiquei sabendo que vc estava escrevendo um livro fique pessando tipo sera que vai dar certo… Ou sera que vai ficar bom…Ta que nas Letras o cara arrebenta e faz direitinho….

    Mas livro e difeente e cara ta se mostrando que sabe fazer direitinho ta ficando muito bommmmmmmmm!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    🙂

  7. Aaaaaaiiiiinnnn… Eu devia deixar acumular esses capítulos para ler tudo de uma vez… Já tô impaciente, ansiosa pelo próximo… Incrível a forma que Dinho escreve… eu visualizo toda a cena… O bom é que conheço Brasília e dá para se ter uma idéia das coisas…. kkkkkkkkkk…
    Não demora a escrever o próximo capítulo não, Dinhooooo…

  8. Fernanda K. de Lima

    Dinho que lindo , cara você tem tantos talentos .
    Te admiro muito , e também te amo muito rsrs.
    Ansiosa pra ver a 3° parte do livro 🙂
    aaah volta logo pra Brasília , estamos morrendo de saudades de vocês !
    Beijos !

  9. Oi Dinho!!!
    Na minha modesta opinião um livro bom tem que prender a atenção do início ao fim, tipo o livro que a gente pega e não consegue largar, já comecei a ler livros enfadonhos que parei no primeiro capítulo, não deu para aguentar, mas a tua forma de escrever e tuas histórias realmente prendem atenção apesar das doideiras dos rockeiros que convenhamos não seriam bons exemplos para adolescentes nenhum, mas é sua realidade contada de forma visceral. Os fãs vão fazer uma viagem pela estrada do rock com você!!!

    Juízo guri!!! Se cuida para quando ficar mais velho estar como o Paul Mc Cartney, lindo, maravilhoso, com a mente plena e fazendo o mais puro rock and roll!!!

    Bjus

    Bia

  10. Maravilhoso, Dinho!!
    Só nos instiga a querer saber mais dessa história…O legal é que humaniza, vemos que pessoas especiais como você, cheia de talento e criatividade já tenha passado por incertezas e problemas na família..
    E a parte das meninas… ah, conta tudo!!! Imagino o qt é difícil falar das drogas e tal, mas não deixam te censurarem não tá!
    Valeuu Dinho, amei! Beijos*

  11. Pó Dinho, eu escuto capital a um bom tempo, desde de moleque, ouvindo Ramones e outras bandas punk senti falta de ouvir alguma coisa parecida que eu pudesse entender, (não tinha a mínima noção de qualquer língua estrangeira, eu conheço um pouco da historia que vc vem postando aqui, e do seu ponto de vista parece mais com aqueles filmes de sessão da tarde… rsrs, e aquela foto com o reestart???? Pó Dinho tudo bem tentar se adequar e vender mais, mais ajuda ai vc bancou maior doidão na festa de premiação da MTV, “rock é preto”, e me aparece abraçado com o resstart??

  12. E a curiosidade fica cada vez maior pra saber o que vai rolar nos próximos capítulos.
    Não demore a postar Dinho. Sei que isso requer um tempo de sua dedicação, mas estou com sede de saber essa história como nunca foi contada antes. Massa!
    Já tinha tido um gostinho de um trecho desse capítulo na Billboard, está ficando cada vez melhor o/

  13. Cláudinha Rodrigues

    Dinho adorei esse novo capitulo, é incrivel como as coisas acontecem na nossa vida , por mais q vc quisesse conhecer aquele pessoal , do nada isso aconteceu num momento q vc nao esperava , e hj a gente vê no q esse simples convite se transformou, to loka pra ver os detalhes desse show ,contado por vc Adoro o seu trabalho e do Capital . Um Grande abraço pra vc e até o próximo capitulo um bj .

  14. hehehe

    Do caralho!!

    Dinho falando das tardes sem fazer nada só me lembram os momentos em que só estudava. Quando matava aula era sempre para ouvir um som, tocar rock e tomar cachaça ou vinho. Os piores pra falar a verdade. (Castelo do Vale, São Jorge e uma velha garrafinha de uma bebiba conhecida como Duelo de limão (hoje são mais sabores) mas a de limão é clássica. Agente escondia no bolso da bermuda. rsrsr

    Adorei!!
    No aguardo da terceira parte.
    Abraço à todos.

  15. Ehhhh Dinho… Qdo a gente deseja algo por inteiro, com a msm força q desejamos o ar p respirar, a gente realiza!!! E foi o q aconteceu com vcs!!! A intensidade do desejo de entrar em contato com os rockeiros de Brasília era tão grande, q o universo conspirou p este encontro. Encontro este naum mudou apenas a vida de vcs… mudou a minha… mudou as nossas!!!
    Beijosssss capitalianos :*****
    PS: Uma dica p quem quiser conhecer Brasília e naum puder ir pessoalmente, é através da leitura. O livro Diário da Turma do Paulo Marchetti é demaissssss!!! Eu infelizmente ainda naum conheci a nossa capital pessoalmente, mas graças a esse livro, já viajei muito entre os blocos, asas, bares e lugares de lá. Aí qdo vc cita o Eixão, ou o 104 por exemplo, já visualizo certinho 😀

  16. Nossa jah nao estava aguentando esperar esse capitulo, curiosoda ansiedade, vontade de saber mais e mais… Mas como jah sabia valew o esforço de esperar…

    Cada linha lida é uma nova descoberta, uma nova magia, uma nova viagem…

    Continuem postando mais e mais,,,

    PerfeitO, obrigadah…

    amo demais tds vcs!

  17. Serginho Pinho

    Acredito muito na lei da atração… Quando vc quer muito uma coisa e pensa positivo em relação aquilo pode ter certeza que vc vai alcançar sua objetivo!!! Grandes bandas são um resultado de grandes historias… Parabens Dinho Abraço!!!

  18. Nossa eu estou esperançosa para o livro sair logo …. Quero ler tudinho …. rsrsrsrsrsrs…. Dinho Parabéns !!! Você merece … Espero o maior sucesso do livro … E eu amei esta frase: Nunca se sabe, sempre há esperança. Bastava acreditar em milagres, ate postei no meu Twitter ta lá !!!

  19. acompanho o capital desde de 1988, é legal saber as histórias de como tudo começou, capital me fez companhia na adolescência, e agora na maturidade continuo muito interessada no
    Dinho e sua turma e principalmente no que ele tem a dizer.

  20. Tarciana Lima

    Interessante! Podemos vê que Deus uni pessoas que precisam umas das outrras, com o propósito de fazê-las mais felizes, aliviando dores, tornando-as mais fortes e preparando-as para o futuro. Parabéns! Sua sinceridade mostra que você é 100 % humano. RECIFE-PE.

  21. Samantha Olivetti

    Adoro o Capital e a cada capítulo do Livro do Dinho gostou ainda mais. A história dele e do grupo fez e continua fazendo parte da minha vida. Loucuras na adolescência e sobriedade e maturidade atualmente. Experiências boas ou ruins, são experiências, ensinam sempre alguma coisa. Aguardo ansiosamente o próximo capítulo. Bjs pra todos, especialmente pro Dinho (lindo!!!!!!!!)

  22. Esses capitulos de Dinho são demonstrações claras de como a história do nosso rock holl está interligada ao Rock internacional. Ao mesmo tempo, Dinho se mostra uma verdadeira “fonte” sobre a história do nosso rock nacional.

  23. Simples assim, feeeera assim…esse é o nosso Dinho!!Olha, nada melhor do que a vida real, de quem literalmente esteve no céu e despencou no mundo de asfalto , para nos ensinar tanto !!!.Há anos curto o Capital que sempre me inspira .Valeu Dinho, por compartilhar sua vida conosco.É preciso muita coragem e entrega pra escrever assim…dá pra imaginar você contando essa história toda, a cada vez que eu leio… que coisa incrível!É como estar trocando uma idéia direto com você…é simplesmente fantástico ler o que você escreve!Até o próximo capítulo.

  24. Junior Pernambuco

    Cara, tenho o documentário da formação do aborto elétrico contada por vocês, mas esse detalhe (que foi a Ana que lhe convidou p/ show do Aborto) eu não sabia. Demais! Aguardo o próximo capítulo!

  25. Priscila Trevisani

    Quero maisssssssssssssssssssss! Pelo amor publica tudo de uma vez, quero seu livro com fotos e todos os detalhes…muito bom ler cada frase…..Doses homeopáticas me deixam louca, sou curiosa e quero saber de tudo!!!! Vai Dinho, publica o livro que eu estarei lá na noite de autógrafos!!! E continue sempre com esse brilho!

  26. Tudo certo

    Tudo é apenas como tem que ser
    As pessoas são diferentes
    Do que queremos que elas sejam
    Mas elas são apenas o que precisam ser
    Ainda que façamos tudo
    O que podemos para mudá-las
    Elas não mudarão pode ter certeza
    É bobagem tentar mudar alguém
    Todos são apenas como conseguem ser
    As pessoas são o que conseguem ser
    Nada é por acaso tudo está como deve estar
    Tudo está em seus devidos lugares
    Pois tem que ser bem assim
    E será
    Todos tentam mudar o outro
    Isso é algo impossível
    Mudar a si mesmo já é tão difícil
    Cada um tem o seu próprio caminho
    Cada um tem o seu próprio tempo
    Mas tudo tem um motivo de ser assim
    Tudo tem uma razão
    Saiba que
    Se estou com você é porque preciso
    Tudo é tão estranho não consigo explicar
    Só consigo dizer… apenas dizer
    Que tudo está certo e que tudo tem que ser assim
    Sinto que falta algo entre nós
    Mas está tudo certo tem que ser mesmo assim.

  27. Eu sou di santo Anastacio interio de são paulo perto de P. prudente e eu Amo vocês ! choro todos os dias pra ir no show de vocêis di eu amo você e quando eu for no seo show eu vou fazer di tudo pra estar pertinho di você dinhooo Lindoo eu amoooooooooooooo NUMKA AMEI UMA BANDA iGUAL EU AMO VOCÊS ! VOCÊS SÃO DI + …